23/08/2010

Bem Estar

Ainda bem: tudo passa,
que é pra gente parar nos momentos, parar de passar.

18/08/2010

a escrita é além;
você me escolhe ou escolhe a você, meu bem, e eu escolho um lápis
que escreva
"também".
Coisa sem jeito, imprestável,
é te chamar, criatura que não presta,
pra gente (e eu também não presto)
fazer um esforço em vão.

Mas já adianto sem pagamento: é o melhor serviço que eu conheço.

13/08/2010

Divulgations

Novo BLOG:
BLERG! Regurgitações - textos escarrados, escritos de uma vez só.

www.bler-g.blogspot.com

09/08/2010

Esperar

"A vida é a arte do encontro".
É realmente uma arte, de técnica intuitiva.

Escorei-me numa parede velha e escrevi a ver se passava - aquilo que passou. Tempo passa e eu me sinto mais bonita que é do jeito que ele deve me encontrar, se é que me enxergará. Nessa parede menos velha do que eu.

Dia claro e batuques, Paraty pulsa - eu também, mar do Drummond que bate em todos nós (não no cais). Não sei não escrever. Não não. Sei negar. E fazer.

Meu celular desliga de repente sem avisar, eu passo - ando - vou atrás do que sei pouco e por isso quero ir e saber.
Fico, aguardo, coração espera até onde consegue e mais além. Pois vai.
Antes de quebrar, segue. E talvez sempre.

Telefone vai dizer: "Venha cá."

Todo o tempo fica em cada pessoa. Concentrações.
Mas esse homem cadê?
Virá na mais-espera, mais-aguardo. Ali onde o coração consegue.
E sempre conseguirá.

07/08/2010

A infância
está.
E ao entrar na vida adulta,
a poesia forma um manto
onde a infância está.

04/08/2010

Agora...

...Vou demorar mais pra botar as coisas aqui, pra trabalhar melhor as coisas que ponho!!

01/08/2010

Tempo.
Vou redemoinhar outros ventos, outro tipo dessa coisa, coisa-eu, coisa-nós-todos. Esse troço que me vira, que vira a virada, faz vir, vem, e é o que vier: Amor.

Vou correr, vou até Birigui. Pra perceber que o oposto de não amar
é, em si, a vida.

Minha vó se foi, e em outro papo aprendi: que não sou vítima de nada nessa vida.

quando vesti a corrente que ela me deu, cheia de piedade, a corrente tinha um nó.

depois,

Por acaso, olhei a corrente.
Sozinha, desatou.
Sozinha. Soltou o nó dessa história.