03/04/2010

Um espancamento bastaria
pra secar esse poço de raiva
incessante

Jorra feito água
feito raiva
e é claro
feito razão

Feito que está arraigado
feito que me faz,
que me refez

desde quando eu me engoli:
meu modo, minha vontade

Como gota que não cessa
gota constante
gota
que se espalha sem limites

Carcaça que atravanca:
me arranca
porque me rói
e já nem dói
apenas me move,
me abre e atiça,
eme joga ao ar
nessa pirambeira também espinhosa.

A raiva passa
quando vira SOCO,
isto é,
quando vira um salto
dessa minha vida,
que é como o pensamento,
pra quaisquer melhorer dias
que são como:
dia-a-dia
explosiva,
a minha ação.

2 comentários:

sofia botelho disse...

que bombas explodem por aí? serão as mesmas das de cá?

ana disse...

oiÊ,
depois te passo um email!
mas não se assuste com o blog, ele é válvula de escape, ralo...
as coisas nunca estão TÃO ruins qnto por aqui.
(qndo tá ruim mesmo, eu não consigo escrever..)

bjs, bjs