"A vida é a arte do encontro".
É realmente uma arte, de técnica intuitiva.
Escorei-me numa parede velha e escrevi a ver se passava - aquilo que passou. Tempo passa e eu me sinto mais bonita que é do jeito que ele deve me encontrar, se é que me enxergará. Nessa parede menos velha do que eu.
Dia claro e batuques, Paraty pulsa - eu também, mar do Drummond que bate em todos nós (não no cais). Não sei não escrever. Não não. Sei negar. E fazer.
Meu celular desliga de repente sem avisar, eu passo - ando - vou atrás do que sei pouco e por isso quero ir e saber.
Fico, aguardo, coração espera até onde consegue e mais além. Pois vai.
Antes de quebrar, segue. E talvez sempre.
Telefone vai dizer: "Venha cá."
Todo o tempo fica em cada pessoa. Concentrações.
Mas esse homem cadê?
Virá na mais-espera, mais-aguardo. Ali onde o coração consegue.
E sempre conseguirá.
09/08/2010
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2 comentários:
gosto do que você escreve em grande parte pelo que reverbera depois do ponto. seu texto é quebrado e ecoa. como pensamentos que não se concluem e pairam em sensações.
bom esse :)
legal, valeu! :))
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