Um sereno amargo
Cabreúva faz sombra, a arara gorgoleja, a quase-dúvida sobrevoa
Vou certo,
porém reto.
Outra coisa me quer
(imitando Rimbaud que “é pensado”,
eu “sou querida”, por algo que está dentro de mim)
E até
Dói.
(Não quero escrever,
E já escrevi.)
01/04/2009
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Um comentário:
“escreve-se aqui dentro, portanto está-se a escrever um pouco a toda a hora. É-se literalmente domado por essa escrita. É uma espécie de possessão e, quando muito, passar para o papel é mais exorcismo do que a verdadeira criação. A criação acontece antes, possivelmente. Às vezes acontece durante o papel, mas não é no papel, é aquém do papel que está a acontecer.” “escreve-se de pé na paragem do autocarro, escreve-se a caminhar entre a sala e o quarto... Escreve-se um pouco em todo o lado, a toda a hora e sacrificando algum sono, necessariamente.”
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