22/01/2010

Interrompo.
Corto.

Abrupto

Fujo da chuva,
fujo para a chuva que me cai,
que caio,
caio em mim.

Corro na chuva.

Fujo
do que
atravanca.

Corro,
caio na zebra, na boca do lobo.

Escorrego pelo limo
mais baixo
do que eu já me vi.

E subo as escadas muito em pé
para parar de romper
para cerzir, coser,
refazer

Corro, fujo
saio do mundo
e aniquilo o rumo.

Rasgo fundo,

E aí sei continuar.

Nenhum comentário: