05/09/2008

mesa do restaurante árabe

Espero o tempo passar debruçada na janela de um livro. Kerouack.

Continuo fugindo do Carlos. É bom.
Vou pra casa depois, e ligo pro Antonio pra falar com a Andréia. Desculpa ligar assim, e tal, é o que terei de falar. A vida pulsa, acontece, mas lá fora. Aqui, ela acontece, mas não pulsa. Cintila, isso faz, mas pra dentro. Só dentro de mim.
E eu louca pra chegar logo na cidade provinciana onde - pelo menos! - há uma praça cheia de gente (e caos, hj que é 5a) e cerveja; grande chance de estar lá um povo que eu gosto.
Existe o choro preso, famoso, e existe também o sorriso preso.
Antes, quero passar em casa pra recarregar a energia que as ruas me ativam e demandam. Hoje uma desconhecida salvou meu humor. Como eu odeio e amo o Rio de Janeiro!
Vou logo encarar o engarrafamento e sair dessa loja árabe asséptica e vazia.
A Arábia real - mágica - não é logo ali... Então vou atrás de um samba bom.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Ana, seu blog tá cheio de novidades! Já li as quatro primeiras, vou comentar todas de uma vez nessa aqui, que tá com cara de ficção. Blogueira, cronista, contista...o cotidiano tá cheio de assuntos literários prá quem se abre prá eles.
Beijo, Rita.