Espero o tempo passar debruçada na janela de um livro. Kerouack.
Continuo fugindo do Carlos. É bom.
Vou pra casa depois, e ligo pro Antonio pra falar com a Andréia. Desculpa ligar assim, e tal, é o que terei de falar. A vida pulsa, acontece, mas lá fora. Aqui, ela acontece, mas não pulsa. Cintila, isso faz, mas pra dentro. Só dentro de mim.
E eu louca pra chegar logo na cidade provinciana onde - pelo menos! - há uma praça cheia de gente (e caos, hj que é 5a) e cerveja; grande chance de estar lá um povo que eu gosto.
Existe o choro preso, famoso, e existe também o sorriso preso.
Antes, quero passar em casa pra recarregar a energia que as ruas me ativam e demandam. Hoje uma desconhecida salvou meu humor. Como eu odeio e amo o Rio de Janeiro!
Vou logo encarar o engarrafamento e sair dessa loja árabe asséptica e vazia.
A Arábia real - mágica - não é logo ali... Então vou atrás de um samba bom.