Parece que estou morta, só que viva.
Parece que não minto
e meus cílios estão colados.
Minha sonolência parece minha boca fechada.
O desgosto sob a língua
e nunca mais vou ver ninguém.
Parece uma lembrança que não vem
mas não se desagarra de mim.
Não vivo porque não vivo o que acontece lá embaixo na rua.
Não vivo agora.
Eu nunca vivo hoje.
07/02/2010
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