Eu gosto da selvageria,
da bagunça,
dos gostos,
do gostoso.
Eu gosto do cheiro
e do prazer
louco
de chegar
à tardinha numa casa,
todos,
e exaustos,
depois do dia.
O sol ainda queimando a pele
e a casa cheira à fogo,
à alguma fumaça.
O amor existe quando a gente já nem se lembra dele.
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Um comentário:
...quando ele
toma vida própria
e mantém a animalidade
é ótimo...
bj
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